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sexta-feira, 14 de março de 2008

Eder Poeta - A Periferia segue Sangrando

A Periferia segue Sangrando

“Ligo o rádio e pronto as notícias não são nada boasPonto final na vida de várias pessoasE o que seria um fim de semana foi um banho de sangueO rabecão não parou um instanteA cada depoimento um arrepio um pai confirma ao vivoÉ mesmo do seu filho um corpo quase irreconhecívelVítima de uma sessão de tiros”
GOG


...E de repente os tiros atravessam a letra do rap, que ecoa num bar da periferia da cidade, não, não são caros leitores as balas perdidas que ninguém sabe de onde vem, como cantou o poeta, essas balas têm os seus destinatários ou pior são endereçadas a anônimos que por mais paradoxal que seja essas vitimas tem nome e sobrenome.
Na periferia da cidade, numa madrugada qualquer, num bar, os sons de 380 ecoam forte, disparos de menos de um metro de distância, acabam com qualquer chance de sobrevivência, em meio às poças de sangue que se formam no chão e vão se escorrendo para a rua, também se vão vidas, sonhos dilacerados. Pela estupidez e covardia, fica a vergonha e uma triste constatação: Grupos de extermínios agindo debaixo dos nossos olhos, bem mais próximos de que imaginamos. As historias de sofrimento e pesar que infelizmente estejamos nos acostumando a ver e ouvir pelos meios de comunicação, relatos de chacinas nas grandes megalópoles, agora acontece no nosso quintal. A cidade que já foi um dia, caracterizada por sua beleza e tranqüilidade de vida agora também começa a entrar para as tristes estatísticas da brutalidade.
Entre as vitimas: Pedros, Vinicius, Fernandos, Claras e Marias... Cidadãos e cidadãs que pagam com vida pela triste sina de nasceram pobres, pretos e favelados neste país tropical e bonito por natureza.
Seria irônico se não fosse trágico, que pôr trás deste holocausto estejam policias, este mesmo policias que são treinados, anda em carros, são pagos como o meu, o seu, o nosso dinheiro. Nós que somos em sua grande maioria cidadãs e cidadãos de bem. Os motivos são torpes, fúteis ora por raiva mesmo, ora por descontentamento pela troca de comando ou por que o patrão da área não pagou o “arrego”.
Precisamos urgentemente de uma mobilização nacional, um grito de basta e alerta: Chega de extermínio. Em tom de manifesto exigimos, corregedoria civil e externa da policia em todas suas esferas. A periferia segue sangrando e eu pergunto ate quando?
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